terça-feira, 17 de junho de 2008

Já passei da fase, mas aí vai:

Ainda te amo.
Que saibas - ainda te amo. Não guardo de ti qualquer rancor ou desconfiança. Não há motivos para tanto. Logo, te amo.
Mas já não te amo naquele amor desesperado, sem salvação, desgostoso de si mesmo.
Já não te amo naquela forma sem alegria, empalidecida, lacrimosa e sem sorrisos.
Obrigado por não me amares. Agora sei que posso amar-te sem que meu coração se despedace.
Sei que posso olhar-te sem que meus olhos se encham de culpa e desesperança; sei que posso ouvir-te sem imaginar por quantas vezes ainda me deleitarei com tua voz.
Sei que meu amor é muito mais calmo, e feliz, e conformado de si. Já não há espadas lutando contra meus sentimentos e já não condeno isto que está guardado em mim - pois já não guardo.
Obrigado por seres sincero e só uma última coisa te peço: não mudes, pois é assim que te amo.